Estar em mim e fora, levado pelo toque, pela reacção de estar livre, de seu eu todo em descoberta de novos espaços no meu corpo. O vou ou não vou deixa de ter sentido, sigo, seja de que forma ou de que velocidade for, em caminho. -> Há uma leveza que me habita e deixo-me estar. -> Vejo o toque pelo sentir.
Quando toco tento dar de mim o que sinto que devo. -> Olho, afinal estou a transmitir algo para que outro sinta e se descubra. Sou guia colaborador, sem atrofiar, apenas ajudar.
E se o meu corpo estiver sempre em busca da beleza?
Teresa
Balancear sorridente sem pressa. Encontra algo que desperta e circula, avança… O olhar é projectado em todas as direcções -> Há um muro, encosta o pensamento e fica a deixá-lo partir… Sai, segue sem pressa, com o olhar ainda assim sereno. Respira! O ver no horizonte… Embalada, sem pressa… Toque de mãos. Enrola…
(Tanta diferença na busca entre todos… Mas todos observam)
A intromissão não causa mossa na busca pessoal. Sou eu que tento buscar, mais ninguém por mim. Alheio do grupo que se quer interagir. Embala-se no rodear de cabeça sobre os ombros… Calma! Anda e afasta-se do grupo. Pára. Foca o olhar noutro horizonte, mas ao mesmo nível. Vejo-me ao espelho. Posso buscá-la em mim? Hei-de conseguir, mas com o tempo meu. Indiferença ao possível toque exterior.
Movimento -> Sim, deixa-se levar pelo movimento de tronco, enquanto mantém os pés no chão. Paro! Volta ao olhar fixo… Enrola-se, deixando cair a cabeça… mas… o olhar, não perde o olhar. Volta a subir a cabeça… Ergue-se! OS braços elevam-se… sobem… Como se estivesse a subir, a pairar, a ser elevada…
(Vejo-a suspensa… como que a absorver o raiar…)
Há intromissão, mas ignora… Não resiste, mas ignora. Tomba a cabeça… Eleva! Serenidade… Saboreia com a língua. O olhar eleva-se ao alto, ao céu, às estrelas.
Eu
Sentir-me e não ficar em mim. Deixar-me levar pelo desejo desta busca a que o meu corpo impele. Vejo cores, movimentos, quero observar… Sinto-me a ir e a receber. Paro, para digerir. Alguém fala… Será que se vê e encontra? Desejo de ir, ir e não ficar. Buscar mais.
Quando toco tento dar de mim o que sinto que devo. -> Olho, afinal estou a transmitir algo para que outro sinta e se descubra. Sou guia colaborador, sem atrofiar, apenas ajudar.
E se o meu corpo estiver sempre em busca da beleza?
Teresa
Balancear sorridente sem pressa. Encontra algo que desperta e circula, avança… O olhar é projectado em todas as direcções -> Há um muro, encosta o pensamento e fica a deixá-lo partir… Sai, segue sem pressa, com o olhar ainda assim sereno. Respira! O ver no horizonte… Embalada, sem pressa… Toque de mãos. Enrola…
(Tanta diferença na busca entre todos… Mas todos observam)
A intromissão não causa mossa na busca pessoal. Sou eu que tento buscar, mais ninguém por mim. Alheio do grupo que se quer interagir. Embala-se no rodear de cabeça sobre os ombros… Calma! Anda e afasta-se do grupo. Pára. Foca o olhar noutro horizonte, mas ao mesmo nível. Vejo-me ao espelho. Posso buscá-la em mim? Hei-de conseguir, mas com o tempo meu. Indiferença ao possível toque exterior.
Movimento -> Sim, deixa-se levar pelo movimento de tronco, enquanto mantém os pés no chão. Paro! Volta ao olhar fixo… Enrola-se, deixando cair a cabeça… mas… o olhar, não perde o olhar. Volta a subir a cabeça… Ergue-se! OS braços elevam-se… sobem… Como se estivesse a subir, a pairar, a ser elevada…
(Vejo-a suspensa… como que a absorver o raiar…)
Há intromissão, mas ignora… Não resiste, mas ignora. Tomba a cabeça… Eleva! Serenidade… Saboreia com a língua. O olhar eleva-se ao alto, ao céu, às estrelas.
Eu
Sentir-me e não ficar em mim. Deixar-me levar pelo desejo desta busca a que o meu corpo impele. Vejo cores, movimentos, quero observar… Sinto-me a ir e a receber. Paro, para digerir. Alguém fala… Será que se vê e encontra? Desejo de ir, ir e não ficar. Buscar mais.
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