"What if my body is always seeking for beauty?"
(escrevo em inglês porque fiz a experiência de mergulhar na pergunta em inglês. E questiono-me agora, até que ponto o facto de se escolher um idioma ou outro afecta a vivência...)
A minha experiência:
Encontro o meu lugar doce (essa chuva morna no meu coração, esse estado de constante procura da beleza) na respiração, na experiência da verticalidade (o corpo em relação com o centro da terra e o céu), na expansão de todo o meu ser até um espaço ilimitado, na aceitação de tudo o que me rodeia sem manipular ou interagir directamente, no balançar do meu corpo como meio de fluir, num sorriso desde o fundo (aquela certeza que raramente me abandona e que sempre, sempre me emociona).
Sinto-me confortável neste lugar doce, qualquer movimento acrescentado seria demasiado e desnecessário. Esta é a minha forma de simplesmente estar e aceitar que o meu corpo pode ou não estar sempre à procura da beleza.
Observando o Paulo:
Caminha de olhos fechados balançando. Agora olha o céu. Um corpo quieto que busca equilíbrio, uns olhos agitados observando tudo em redor. Um corpo que busca conforto.
Início de uma viagem para dentro: sorri ao percepcionar algo, talvez o som forte da chuva. Fecha os olhos e desperta os outros sentidos. Vê-se na cara e sente-se-lhe na pele. Encontrou o seu lugar.
Volta ao escutar um riso. Dirige a sua presença aos outros. Olha. Não olha mas fica. Fica até na ausência do outro corpo que se despe de si.
Observa.
sexta-feira, 6 de março de 2009
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è muito bom que o corpo te traga tantas respostas, tantos lugares onde encontras a Beleza e te ensine também a atitude a ter.
ResponderEliminarO trabalho de aceitação é fundamnetal porque a resistencia é como cola que nos agarra a um só lugar.
Dentro do trabalho da aceitação é preciso ter atençao e não a confundir com passividade, deixa andar ou como desculpa para não analisar e poderar/questionar todos os pontos de vista.
Aceitação=sabedoria