Teresa
Quando se rende…
O seu corpo ganha uma forma verdadeira. Torna-se belo por ser sincero. Existe um encontro com o que pode ser a beleza.
A cena ganha leveza.
Filipe
Quando se rende…
O seu corpo procura por algo. Mentalmente existe um processo a acontecer… E é tão belo vê-lo a acontecer. Será belo o caminho a percorrer ou será belo quando se encontra a beleza?
A cena tem sempre uma questão no ar… ‘E se?’
Isabel
Porque é que sinto que não me rendi? O que faltou render? Poderá ser algo tão interno que quando detectado exista uma ruptura? Será que a beleza está nessa ruptura? Sentir o corpo rendido? Sentir-me rendida?
Procurei… -não fui sincera com o meu corpo. Tive pena, mas não sei onde está o bloqueio.
Ao mesmo tempo senti que nasceram em mim questões, em vez de certezas… o que foi bom.
António
Quando se rende…
No seu corpo existe uma procura por respostas… Agora pergunto… Será por aqui? Será que devemos procurar? Ou será que devemos deixar acontecer?
Paulo
Quando se rende…
O seu corpo pára… mas o seu olhar está activo! Procura! Como que: ‘Rendi-me e agora? Onde estás?’
Micaela
Quando se rende…
O seu corpo aguenta-se, aceitando o esforço e desconfortável o tempo todo. Poderia ser bem mais tempo… porque sabia que no final iria sentir e encontrar algo.
O que ficou?
Render não é desistir.
Dar para receber.
Quando se permanece, é porque há beleza; Quando me deixo progredir no espaço sem pré-conceito, é porque há beleza.
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