quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Procurar B no sentir e vestir a pele do outro

Incorporar a energia da outra que faz despoletar coisas em mim

Teresa S.
Um som que nasce no peito e quer sair. Dou voz ao movimento e o movimento à voz. É a forma que encontro de dar ao espaço com o qual estou em relação, e que vai para além destas paredes. Elas juntam-se e a voz chega mais longe, acrescentam novas cores e imagens. Terminamos no silêncio de um olhar.

Teresa P.
O feminino, mostrar a pele a brincar. É absurdo, e faz-me sorrir a imagem desta mulher criança. Começo também a despir, e neste despir tapam-se os olhos. Vagueio despreocupada sem ver nada para além dos pés, sentindo a música no corpo. Brinco com a roupa enquanto elas constroem algo que termina no aparecimento de uma escultura elegante e em equilíbrio.

Isabel F.
Alguém que está e que observa o tempo a passar, como se todos os segundos tivessem a mesma importância. Troca de posição constantemente não porque está cansada mas porque quer experimentar o seu corpo noutra posição, outra perspectiva. Junto-me a ela e a imagem duplica-se. Juntam-se os panos que vão moldando, escondendo, cativando o olhar de quem observa a cenas e as diferentes imagens que a cena sugere.

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