terça-feira, 13 de março de 2012
Bruce Lee`s quote
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Dois testemunhos sobre o Projecto B
Todos já tivemos momentos em que fomos tocados pela Beleza. Todos já sentimos em algum momento o que trouxe às nossas vidas (alegria, vitalidade, inspiração, esperança, ligação, amor, ...)
O fantástico de quando me iniciei no Projecto B, foi abrir-me à possibilidade de vivenciar estes momentos a cada passo do caminho, a cada inspiração e expiração. Deixou de ser algo que acontecia na minha vida arbitrariamente, quase como um golpe de sorte, para ser algo que estava sempre presente (pelo menos como potencialidade), porque eu aspirava a que a Beleza fosse o meu estado interior, porque a procurava.
Fantástico também, foi descobrir como se pode encontrar a Beleza em TUDO.
Apesar de sempre ter percorrido caminhos do sensível, no meu interior, ao conhecer a Teresa e o Projecto B, percebi que esta podia ser uma forma de estar no mundo, quase uma "filosofia de vida", na vida e na arte. O meu lado sensível sentiu-se acarinhado, acompanhado e estimulado; isto fez-me sentir como é importante levar este projecto às pessoas, pois muitas provavelmente também se sentirão assim.
Pude constatar este facto nos ateliês que fui acompanhando, tanto adultos como crianças ficavam comovidos com a procura da Beleza. Para alguns foi certamente reforçar a forma como já viam o mundo, e para outros, quem sabe, foi como fazer uma pausa na agitação mental e emocional que vivem e que os bloqueia, para abrir espaço a um outro estado que lhes permite comover-se com a simplicidade, dedicar algum do seu tempo à contemplação e a estar consigo mesmos numa relação próxima com tudo o que existe. Ou seja, o essencial para sermos seres felizes e conscientes.
Obrigada Teresa, e muita coragem para continuares a inspirar-nos a todos e a fazer deste mundo um mundo mais belo.
Teresa Santos
Beleza. O caminho mais fácil seria buscar a definição num dicionário: encontrar autores, pensamentos, à volta desta realidade tão densa quanto simples. Não descarto a possibilidade de um artigo mais científico ou académico sobre o tema, mas o Projecto B levou-me a outro lado da Beleza: a Vida.
Tão simples e tão denso. “Des-cobrir” os esquemas mentais, deixar-me chegar ao coração, dentro da tal simplicidade que leva em si o denso, e permite a possibilidade de novos movimentos e conhecimentos... e assim abrir a porta que leva ao Encontro. Uma das coisas que nos caracteriza enquanto humanos é a nossa capacidade de captar a beleza da realidade: na arte, nos sonhos, nas palavras, nos movimentos que me levam a criar(-me) de forma continuada, abraçando a história de que somos compostos, apontando para novos horizontes, curiosamente a partir de uma escuta atenta do “aqui e agora”.
No silêncio profundo, aquele que conecta com a mais íntima realidade de ser, é possível outro diálogo: o que parecia ser desde sempre, torna-se novo. A beleza como entrada numa nova forma de ver. O que parecia estanque, fechado, quase sem sentido, ganha dinamismo, dá-se a renovação dos acontecimentos que sempre pareceram tão iguais, tão mais do mesmo.
Tudo traduzível na troca de experiências a estabelecer entre as várias dimensões de nós, humanos, ao nível exterior e interior. A beleza do encontro através do encontro com a beleza por quem está disposto a viver a reciprocidade do dar e do receber. E, assim, deixar que a conversão aconteça, permitindo o espaço de universalidade, através da compreensão, do respeito, da integração da relação geradora de vida.
Tudo passa inevitavelmente pelo entender do que está para além do meu rápido ver ou escutar, do que está para além da superficialidade do momento, do que está para além do meu gosto ou desgosto desta ou daquela pessoa. Pode-se dizer: conhecer para aprofundar um mais que se esconde no imediato, sem pensamento ou reflexão. Depois, mais que o conhecimento, entraremos na sabedoria que conjuga a plenitude do viver. O convite ao saber viver.
A sabedoria da vida: promove a abertura ao Outro. Saio da minha casa, entro na cidade, que me aponta o país, levando-me ao planeta e daí entro no Todo. Dá-se a consciência, a revelação, o êxtase clarificador da pequenez que nos torna grandes diante do olhar Divino.
E assim sou chamado a promover a beleza do encontro e sentir a certeza de somos criados não para uma uniformidade mas para uma união de corações, mais ampla que as diferenças. Nesses passos, o Infinito descobre-se e a Beleza surge em toda a Sua plenitude, revelando a densidade presente em tudo o que é verdadeiramente simples.
Paulo Duarte, sj.
sábado, 13 de agosto de 2011
Sobre entre
O caminho faz-se nos entres. Num entre um espaço conhecido e a novidade por desvendar, o que nos surpreende e nos leva a uma nova realidade ou perspectiva.
Tudo começa em trajectórias anteriormente vistas, reconhecidas, uma simplicidade quiçá não surpreendente. Mas a corda vai-se desenrolando e abre um novo espaço. O da relação. Após um estranhamento inicial, a curiosidade, o conhecer-se, surge a confiança da relação. O encostar-se no ombro do outro. O sorriso não forçado. Estranheza? Autenticidade. E é isso que nos vai prendendo.
O apoio. O abandono no outro. A abertura. O estou aqui. A confiança que permite a partilha, o revelar verdades subterrâneas, o descarregar fardos ou sombras, a intimidade que permite a passagem e a transformação.
E o bom que é tudo não acabar aí. Em tempos de transmutação e sucumbires de mudanças e nascimentos que se querem fazer, muitas vezes o trabalho consiste em apoiar as contracções e o abandono do velho. O que por si já é imenso. Mas o que dizer quando se chega ao puro, à essência, ao novo, à beleza? Como vivê-la? Quem é ela e o que ela diz?
Dos entres surge a surpresa. A revelação não acaba onde tudo normalmente acaba. Há a entrega total de olhos fechados, do mundo introspectivo revelado de dentro para fora, o que nos faz mergulhar noutros mundos. No Presente. Na Presença. E é então que se cria algo de novo.
Algo novo que é partilhado. Que cresce. Nas presenças que o são e o vivem e o mostram nuns olhos acesos e numas mãos que oferecem.
O entre da dança e dos corpos torna-se um espaço experiencial, uma oferenda de ser, um ritual de imersão na possibilidade de vida.
Maria João Soares
quarta-feira, 13 de julho de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
Imagens de actividades realizadas no âmbito do Projecto B
mais imagens de outras actividades
domingo, 13 de março de 2011
"Entre todas as coisas" estreia no GUI DANCE
domingo, 23 de janeiro de 2011
Small Pleasures
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Sessão de filosofia crítica no âmbito do Projecto B
Partilhamos!
http://filosofiacritica.wordpress.com/2011/01/10/o-que-e-a-beleza/
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Em busca de equilíbrio
sábado, 1 de janeiro de 2011
Wellcoming 2011
"I would like us to make the resolution to raise ourselves each day, in all sincerity and goodwill, in a ardent aspiration towards the Sun of Truth, towards the Supreme Light, the source and intellectual life of the universe, so that it may pervade us entirely and illumine with its great brilliance our minds and hearts, all our thoughts and actions. "
The Mother
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Procurar B no sentir e vestir a pele do outro
Sinto e visto a 'pele' do outro - solos - propostas
Teresa Santos:
Pés presos ao chão. Mãos e braços presos. O coração fala. Somos seres femininos.
Teresa Prima:
Camadas de pele antes da epiderme que são retiradas ocasionalmene. Aos poucos a pele branca e rosada aparece. Entranha-se nas peles... sente-se os cheiros... sente-se as temperaturas e quando dás por ti, mudaste.
Isabel Francisca:
No meu espaço sou observadora.
O meu percurso é visto movimento a movimento.
O tempo passa, companhia surge e novas camadas aparecem
Sinto e visto a 'pele' do outro.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
domingo, 26 de dezembro de 2010
Viajar no meu mundo na tua presença
testemunhas: teresa p ,i francisca
... as tuas mãos entrelaçadas ... as tuas mãos entrelaçadas ... tocam-me enquanto te olho.
viajam por detrás da tua cabeça e repousam depois sobre ela, uns braços cachecois.
Eu faço parte do triângulo mas, esta história é sobre ti.
Testemunho a tua serenidade, olhas para os outros que cá (ainda) não estão, repousas neles (no público) volta e meia e integra-los.
A tua mão viaja até ao meu pé sem o tocar. Eu estou de pé e tu olhas-me nos olhos, um olhar TRANSPARENTE.
Sorrimos, pois não há outra coisa a fazer quando nos olham assim.
Uma mão aberta e um punho, transportam-te para o espaço.
......esmagar......... romper.....
Diz-me teresa, como é que descrevo o intraduzível do que estou a ver?
Como é se repete esta viagem?
viajante: teresa p
testemunhas: teresa s , i francisca
Um mundo do avesso. Pernas para trás, o meu corpo precisa, está frio aqui, quero ficar aqui, já começou, quero desenrolar devagarinho.
Deito-me depois a respirar. Toco a parede do envelope com a minha mão, tento perceber o seu limite.
As mãos ofereço-as a elas, a mim, acima, atiro-as para trás das costas.
Vou para longe, abro os braços, rodo, rodo e paro de braços abertos para perceber onde estou e como é cada lugar. Fico de braçoa abertos como se fosse uma estátua, uma ode ao desejo de expansão, fico nesse equilibrio em meia ponta mas estou forte. Forte no equilibrio e forte no desejo.
De seguida, deito-me e descanso, percebo que o meu corpo está cansado e respeito isso.
Volto para a frente e de braços em V, pelo chão dou-lhes de novo as minhas mãos e elas vêm recebê-las andando até ao pé de mim.
Levanto-me e com o meu andar, desenho infinitos envolvendo as duas, continuo e o meu corpo faz com que o espaço entre nós diminua, até nios tornarmos as 3 nesse infinito que gira sobre si e entre si.
Viajante: i francisca
Testemunhas: Teresas
Escolhemos um lugar aos sol, precisamos de luz e de calor. O calor inspira-te e abraça-te. O sol desenha uma esquadria no chão através da janela e transforma os teus cabelos, dando-lhes um brilho sauave e doce.
Toda tu é suave e doce, mas aqui confiante por partilhares connosco, sem medo nenhum, sem qualquer tipo de altivez.
Recuperavas algo, sim o que eu vi aqui foi uma partilha de uma recordação, de um estado muito teu que tu precisavas de resgatar.
E tinhas razão, esse estado trouxe-te de volta, à força da doçura e da suavidade.
Despes te e eu arrepio-me, está tanto frio aqui. Vais tirando as camadas para te sentires melhor.
Abres te no chão e depois para o espaço com uma energia de braços e tronco rodas, balouças e suspendes.
E voltas ao sol e atreves te a tirar mais camadas e, semi nua aproximas te de nós e deixas me sentir o toque da tua pele e o teu cheiro e, deitas te no colo dela e, os teus pés dão-se às minhas mãos. E, eu sinto-te de novo em casa. E, pronta!
... de interseção
enquanto ... de partida ... ou que dá um .... de partida.
o outro como facilitador.
quando é que as nossas viagens são paralelas?
quando é que abandono a minha viagem para ir na tua?
viajar no meu mundo na presença do outro: exercício de confiança, de amor, de generosidade/dádiva.
Descobertas B, num estado de relação com o outro
Estar comigo mesmo quando estou contigo.
Quando não estás ao pé de mim, não me sinto só ou à parte.
Estar comigo também é estar contigo.
2.
Direito a estar comigo, na tua presença.
Fazê-lo como algo de bom, saudável.
Necessidade de estar comigo, na tua presença.
3. ès
uma testemunha
do meu estado de relação comigo própria.
4.
Ao estares lá,
sustentas-me.
E permites-me,
estar onde eu tenho de estar.
5.Estar
sem interferir,
com a tua
presença.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
PROCURAR BELEZA NO NOSSO MUNDO (ESTOU AQUI PARA TE APOIAR/SUSTENTAR)
Teresa Santos:
As mãos carregam energia sua e do mundo. Elas levam-na. Ela deixa-se ir.
Tocar, dar, transferir, olhar, voar, dobrar, esticar, entrelaçar.
Um todo, movido pela energia universal.
Larga-se e encontra-se. Guarda-se e sustenta-se. Atira-se e protege-se.
As suas mãos são leves.
Teresa Prima:
De si, sai. No espaço enconra espaço. Este é o seu mundo. Oferece-se em estrela e rende-se ao que faz parte de si.
No caminho encontra-nos. Sorri. Percorre infinitamente um caminho entre nós.
A cada passo o vento vai movendo-nos. Aos poucos estamos juntas... somos leves e estamos suspensas em rodopios. Que nem uma folha de papel solo no ar.
O movimento continua e nós conseguimos ver-nos.
Estamos juntas.
Isabel Francisca:
No meu lugar, (sei que pertenço ao sol)... Percebo que não estou só. Danço entre a luz e a sombra. Liberto-me das capas que tenho... Tiro peso de cima de mim. Sinto-me mais leve. Sinto-me aberta para o meu mundo.
Hoje encontrei Beleza no meu mundo, percebendo que enho que me libertar do que pesa e entregar-me à Luz.
Tiro a minha roupa. Desejo sentir os raios de sol na minha pele. Desejo que o branco reflicta. Desejo oferecer esse toque quente ás minhas companheiras. Desejo adormecer leve, ao sol, deiada ao pé delas...
Sentir-me acompanhada... Sentir-me com Deus.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Procurar a beleza no meu mundo
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Agir do coração, dar e receber
Procurar beleza na relação com o outro
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Procuro Beleza através da minha relação com o outro e num estado de relação
Procurei na nossa relação espacial, procurei na procura da outra, procurei... e apenas encontrei quando parei... quando escutei...
Encontro o espaço de observação. A forma como o faço, é me dada pelo que me chega dessa observação.
Quero estar deitada de lado com a cabeça apoiada nas minha mãos, ou com a cabeça ao contrário... As linhas e os pontos regulares tornam-se irregulares... da situação crio as minhas imagens...
Percebo que ocupo um mesmo espaço como observadora. Também faço parte do quadro.
Deparo que danço a 'dança da observadora'. A musica trouxe-me este elemento.
Aos poucos apercebo-me que estou mais perto das minhas... Não sei se fui ter com elas ou se elas vieram ter comigo... Encontramo-nos...
Continuo a observa-las... Não preciso de mais...
Vejo-me pelo meu coração
'Vejo-me pelo coração!, Vejo-me pelo coração' digo a mim própria. O som ressoa no meu corpo silênciosamente.
Sinto o oxigénio a entrar... os pulmões movem-se... pela respiração encontro a abertura que precisava... a cada momento sinto-me mais fresca.
Observo as minhas e sorrio... quero dar-lhes um olhar doce...
A cada inspiração sinto-me mais forte e livre... reuno energia e armazeno-a até sentir-me plena (que saudades já tinha)
Quando me entrego ao espaço, Danço.
Cada vez mais sei que só consigo dançar quando estou neste estado -Estado de Beleza.
O corpo não me oferece resistência... Sinto-me leve... Estou mesmo feliz...
Quando abro os olhos tenho as minhas a cuidar de mim... Sinto-me grata.
Eu procuro a Beleza atraves da minha relação comigo
Olho para dentro de mim e encontro a vontade de respirar e de permanecer.
Gosto da vibração que o toque me trás. Move-me.
Fecho os olhos e o espaço desapareçe.
Só estou eu.
O poder abrir e fechar-me.
Abrir-me para o céu, para a terra e o ar que respiro e fechar-me numa bolinha onde estou quentinha e protegida.
Quando procuro Beleza na relação comigo encontro as pausas, o toque, o abrir e fechar...
Conseguir apreciar com todos os sentidos algo que está a acontecer comigo e aqui
O corpo vibra. Sabe-me bem friccioná-lo lentamente .
Deixo-me envolver por essa sensação de 'ir'. Com o meu ritmo.
Observo as Teresas e consigo saber o que elas sentem com a cabeça apoiada nas mãos...
Quando me levo a apreciar o 'aqui' e o 'eu', o tempo desaparece. As memórias idem.
Estou no presente.
Vivo o toque em mim, nos outros, dos outros em mim e de mim nos outros.
Existe ligação.
O sentido da visão deixa de ser importante, e deixo-me confiar no que o instinto me diz.
Rimo-nos, olhamo-nos... Existe amor!
Brincamos. Fazemos trapalhiçes...
O corpo pára e damo-nos conta que estamos a conversar sobre nós!
Conversamos no mesmo espaço a ver as mesmas coisas...
Estamos conectadas.
Lá vem a música... Lá vamos nós...
Não somos pessoas sérias :)
domingo, 12 de dezembro de 2010
Procurar B através de um estado de relação comigo
Procuro emergir nesse estado de silêncio, onde o único som que ressoa é a minha própria respiração. A respiração é o canal que devo utilizar para realizar esta viagem.
Sinto vontade de me revirar. Gostaria de mergulhar para dentro do meu próprio corpo, para dentro da barriga, para dentro do peito, para dentro. Descanso da procura colocando o olhar em alguma coisa, do lado de fora, no espaço. O exterior amacia o meu olhar e relembra-me que estou aqui e que todas essas viagens dentro, são para trazer para fora, exactamente o quê? quando encontrar, eu digo.
As minhas mãos ligam coisas, ligam-se uma à outra numa espiral infinita............................. .............
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Procura da beleza na relação comigo
Conseguir apreciar com todos os sentidos algo que está a acontecer comigo e aqui
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Encontro B nestes objectos quando:
apelam à relação.
há harmonia na sua forma.
um objecto material poduz outro imaterial, exp. O som.
é simples na sua forma, concepção, material.
Éé organico.
revela criatividade/imaginação.
é manual, sofreu intervenção humana.
revela algo sobre o autor.
tem detalhes.
me interpela e estabelece uma relação directa comigo, exp.através das palavras, som...
eu vejo de ti neles, quando encontro as tuas impressões digitais, as visiveis e as invisiveis.
o objecto que serviu de molde ao teu corpo se torna de seguida do meu.
Me transmite noções ou sensações como: verdade, transparência, genuinidade, sinceridade, amabilidade.
me desafia, me inquieta, interpela com amabilidade, sem imposição.
faz imergir em mim sensações de inocência, suavidade. Quando aviva a minha memória ligada ao período de infância.
é puro, total. Um estado bruto.
é natural ou está ligado á natureza.
tem força, concentrado, intensidade.
me provoca sensações de: amor, pureza,bem estar, reencontro, paz, grandiosidade interna, leveza, proteção.
transmitem “magia”.
no movimento, e por vezes na leveza deste, ou na força deste.
evidenciam a relação luz/cor/brilho.
a ideia que o objecto em si transmite é nobre.
tem equilibrio.
são pouco rebuscados.
uma coisa (um elemento) foi transformada noutra, exp. cana/flauta.
cria imagens em mim, ou alimenta o meu imaginário (exp. atraves da palavra, do som).
tem harmonia na combinação de materiais diversos.
me desperta os sentidos (exp.através dos materiais, formas, padrões).
me transmite um caracter único.
a sua função é poética (exp. folhas de carta).
transmitem harmonia no contraste (exp. de materiais, padrões) ou estes convivem “alegremente”.
me inspira, me eleva ou provoca uma sensação de profundidade. Me reconfortam, apaziguam ou transmitem esperança.
me abraçam.
me fazem estabelecer ligações.
E então eu:
sorrio, respiro fundo, ligo-me, associo, deslumbro-me, sinto-me bem.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Lista B, pela observação dos objectos:
Sinto o momento da sua construção
Contemplo
Vejo um mistério
Reconheço o amor
Reconheço a dádiva
Respeito
Cheiro e sinto as suas memórias
É belo, deixo-o estar tal como está
Sinto-o no corpo e faz-me sorrir e dançar
Encontro personalidade na dança duma bola de sabão
Os nossos olhos cruzam-se, e em silêncio das-me um sorriso, um olhar de tranquilidade e paz e uma palavra: "Consigo sentir-te"
Perco a noção de tempo.
"Estou suspensa num planeta lindo em tons de verde, amarelo e vermelho."
2ª lista b
À procura da beleza nos sonhos 1: as luzes na praia
1ª lista b
domingo, 5 de dezembro de 2010
1 de Dezembro de 2010
Foi quando subimos a um monte de areia que senti as três presentes em unidade. Cada uma vai na sua procura, deixo-me influenciar pelas suas procuras e tenho curiosidade em saber o que as atrai. Observo em meu redor, aqui a presença da vida é muito forte. Uma infinidade de seres habitam este espaço e respiram connosco.
Em busca de equilíbrio
Quatro esteios ao alto sugerem-me um espaço de abrigo aberto ao mundo. Subo a este telhado invisível buscando um equilíbrio que nada tem que ver com a necessidade de sentir-me estável. É uma zona de desconforto em que me sinto confortável, como em qualquer abrigo digno deste nome. Gosto de estar no alto e registo a minha nova perspectiva da Teresa e de mim.
Percepção de um novo mundo
Ver a realidade através do reflexo de um vidro remete-me para o fantástico e o oculto que se manifesta. Como se um novo mundo sempre estivesse estado aí à espera que alguém o fosse procurar e pousar lá o seu olhar para este se manifestar. Este espelho em particular revela-me um mundo com contornos transparentes, que nem por isso deixam de ser reais.
Realização da necessidade de preencher um espaço vazio
Espreito para dentro de uma toca escura e vazia. Sinto um vazio também em mim e começo a enchê-la de folhas, com a esperança e a intenção de preencher também o vazio e os espaços desfragmentados em mim, e assim, ser completa.
Trio: Vídeo 1 from Teresa Santos
Co-existência da vida e da morte
Imagens contrastantes de vida e morte predominam na (nossa) natureza. O que representam as imagens de vida? E as da morte? O que sinto perante a morte de algo que já foi belo? Poderá também residir aí a beleza, em algo que foi e já não é? A vida é feita de processos de transformação.
Observação do número 3
3 bugalhos rolantes, 3 objectos que servindo para o mesmo objectivo e sendo até parecidos estão em estados diferentes, 3 troncos velhos e cansados que repousam.
Como o Sol e as árvores fazem ao chão desta floresta, há sítios e pessoas que também têm o dom de fazer com que me salte à superfície a minha sombra e a minha luz. Sem consciência da minha sombra, nunca poderia trazê-la à luz. Por isso, obrigada.
Encontro um sítio onde sinto mais forte que pertenço. Sinto que este é o momento certo, o tempo e o espaço certos para mim, e confio que aqueles à minha volta estão também a viver os seus momentos certos. Tudo no universo se encaixa e é-nos devolvido o poder de viver completamente.
O sol e o tom verde que se estendem à nossa frente iluminam uma potencialidade infinita de caminhos. Sinto que abençoa esta caminhada que escolhemos fazer juntas em descoberta de nós.
A minha viagem ao país das cores, formas e texturas
Que aventura... Mundos descobertos, seres estranhos, conversas sem sentido...
Uma verdadeira Alice.
As árvores que se abriam para o céu e que quando lá chegavam abriam-se em flores e folhas bailarinas. Cobriam-me... eram os meus chapéus e mantos...
As solitárias e pequenas árvores que eram mais altas que o verde que nascia da terra vermelha, amarela castanha e húmida.
Teresas, um espelho de mim... Eu, mais eu, e mais eu... três eu´s...
O espaço desorganizado com organização. Pela mão do Homem e pela mão da Natureza. O Homem desconhece a ordem da Natureza...
O que é isto? Carros? Mar? Vento...? hum.... não importa.... é o meu som de embalo.
O pinheiro penteado mas que o vento não o deixa assim por muito tempo.
Existem portas... quero abri-las.... E abro-as no meu pensamento... Sinto a corrente de ar a passar pela minha pele de galinha.
Os cogumelos! Uma quantidade deles e com personalidade... Bom os amigos que fiz!
O cogumelo guarda-chuva: tirei-lhe uma fatia sem querer... por momentos fiquei muito triste, mas depois senti o doce, macio, humido e esponjoso que ele era... maravilhoso.
O cogumelinho: Era tão pequeno... e tinha uns pés ainda mais pequenos
O cogumelo casa
A familia cogumelo
O cogumelo flôr
O cogumelo parafuso
O cogumelo perdido
E o grande cogumelo!!! Incrivel... que nem uma flôr do deserto...
A luz que se fez sentir! As sombras... a luz na pele... a contraluz... pés presos a eese lugar porque ali estava quente!
O 'lá' e o 'cá'.
Os botões perfumados.
A folha lago.
As gotas de agua cristal.
A flôr candeeiro que iluminava o local escondido e escuro de onde estava.
As árvores neve, que contrastavam com os castanhos, verdes, vermelhos.
A folha borboleta deitada no chão macio de relva verde.
A mangueira camaleão... Escondida nas folhas da mesma côr.
A incrivel folha modelo que cai mal a fotografo.
E a folha amarela suspensa na arvore neve.
Encontro uma planicie verde... Já sonhei com isto! Lembro de lhe chamar 'a minha floresta'
Estou acompanhada pelas Teresas... Estamos em linha a olhar em frente... Vamos começar!!!
Olho para os meus sapatos e estão ligeiramente sujos... É uma consequência da viagem!
E que bom que é!